Globalización y metropolización: un análisis de las redes de innovación en la formación de la megarregión brasileña (Río de Janeiro-São Paulo)

Contenido principal del artículo

Regina Tunes

Resumen

El texto aborda la relación entre los procesos de globalización y metropolización a partir del análisis de la constitución de la megarregión brasileña, formada por 264 municipios, con una elevada concentración y centralización de capital y la mayor conexión con los flujos globales en Brasil.  El texto analiza, en particular, la relevancia de los procesos de innovación y de las redes que se forman a partir del desarrollo de actividades innovadoras como uno de los elementos que promueven la integración y la cohesión en este espacio megarregional. A partir de un relevamiento bibliográfico y de datos sobre innovación, redes e infraestructura territorial, se concluye que si bien la concentración espacial de actividades innovadoras en la megarregión la diferencia a través de la densificación de las relaciones económicas y sociales y constituye redes que se conectan con los flujos globales, la megarregión también se revela como un espacio contradictoriamente diferenciado, desigual y marcado por un desarrollo geográfico desigual.

Detalles del artículo

Cómo citar
Tunes, R. (2023). Globalización y metropolización: un análisis de las redes de innovación en la formación de la megarregión brasileña (Río de Janeiro-São Paulo). Ikara. Revista De Geografías Iberoamericanas, (3). https://doi.org/10.18239/Ikara.3326
Sección
Artículos

Citas

Arbix, G. (2007). Inovar ou Inovar. A indústria brasileira entre o passado e o futuro. Ed. Papagaio.

Ascher, F. (2010). Novos princípios do Urbanismo. Ed. Romano Guerra.

Asheim, B., & Cooke, P. (1998). Localized Innovation Networks in a Global Economy: a comparative analysis of endogenous and exogenous regional development approaches. Comparative Social Rechearch, 17, 199-240. https://doi.org/10.1016/j.respol.2005.03.013

Bartholomeu, M.C. (2019). As delimitações da unidade regional entre Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP): da megalópole à megarregião. In Congresso Observatório das Metrópoles 20 anos. Anais [...] (pp. 1049-1065). IPPUR: Observatório das Metrópoles. http://congressovinteanos.obser-vatoriodasmetropoles.net.br/wp-content/uplo-ads/2

Brenner, N. (2013). Reestruturação, reescalonamento e a questão urbana. GEOUSP Espaço e Tempo, 17(1), 198-220. https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2013.74311

Brenner, N. (2018). Revolução Urbana? Espaços da Urbanização. O urbano a partir da teoria crítica. Observatório das Metrópoles/Letra Capital.

Cano, W. (1985). Desequilíbrios regionais e concentração industrial no Brasil (1930/70). Ed. Unicamp.

Carlos, A.F. (2007). Diferenciação socioespacial. Cidades, 4(6), 45-60. https://doi.org/10.36661/2448-1092.2007v4n6.12794

Chesnais, F. (2005). O capital portador de juros: acumulação, internacionalização, efeitos econômicos e políticos. In Finança mundializada (pp. 35-67). Boitempo.

Cunha, M., & Durand, J. (2016). Vocabulário elementar da diferença e desigualdade. Conceitos e problemas nas ciências sociais. In P. Jeronimo, Temas de Investigação em Direitos Humanos para o século XXI (pp. 179-195). Universidade do Minho.

de Mattos, C.A. (1998). Reestructuración, crecimiento y expansión metropolitana en las economías emergentes latinoamericanas. Economía Sociedad y Territorio. https://doi.org/10.22136/est001998538

Florida, R. (1995). Toward the learning region. Futures, 27(5), 527-536. https://doi.org/10.1016/0016-3287(95)00021-N

Florida, R., Gulden, T., & Mellander, C. (2008). The rise of the mega-region. Cambridge journal of regions, economy and society, 1(3), 459-476.

Freemann, C., & Perez, C. (1988). Structural crisis of adjustment: business cycles and investment behavior. In G. Dosi, C. Freemann, R. Nelsom, G. Silverberg & L. Soete (Eds.), Technical change and economic theory (pp. 38-66). Pinter.

Global Innovation Index (n.d.). https://www.globalinnovationindex.org/Home

Goldfeld, K.S. (2007). The economic geography of megaregions. Policy Research Institute for the Region.

Harrison, J., & Hoyler, M. (2015). Megaregions: globalization's new urban form? Edward Elgar.

IBGE (2018). Pesquisa de Inovação Tecnológica. Rio de Janeiro. http://www.pintec.ibge.gov.br/

IBGE (2019). Estimativa da População Brasileira. https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9103-estimativas-de-populacao.html

Lefebvre, H. (2001). Espaço e Política. Editora da UFMG.

Lencioni, S. (2015a). Urbanização difusa e a constituição de megarregiões: O caso de São Paulo-Rio de Janeiro. e-metropolis, 6(22), 6-15. http://emetropolis.net/artigo/167?name=urbanizacao-difusa-e-a-constituicao-de-megarregioes-o-caso-de-sao-paulo-rio-de-janeiro

Lencioni, S. (2015b). Metrópole e sua lógica capitalista atual face ao regime de acumulação patrimonial. Mercator (Fortaleza), 14, 149-158. http://www.mercator.ufc.br/mercator/article/view/1778

Lencioni, S. (2007). Condições gerais de produção: um conceito a ser recuperado para a compreensão das desigualdades de desenvolvimento regional. Scripta Nova, XI, 245(07). http://www.ub.es/geocrit/sn/sn-24507.htm

Lencioni, Sandra (2017). Metrópole, metropolização e regionalização. Rio de Janeiro: Consequência.

Lencioni, S. (2020). Concepções da metamorfose metropolitana. In L. Bógus, S. Pasternak, L. Magalhãe, Metropolização, governança e direito à cidade: dinâmicas, escalas e estratégias. EDUC/PIPEq.

Lencioni, S., & Tunes, R. (2022) A questão da inovação. In L.C. Ribeiro, Reforma Urbana e Direito à Cidade. Questões, Desafios e Caminhos. Letra Capital/Observatório das Metrópoles.

Lojkine, J. (1995). O Estado capitalista e a questão urbana. Ed. Martins Fontes.

Marx, K. ([1858]2011). O capital. Boitempo.

Maillat, D. (2002). Globalização, meio inovador e sistemas territoriais de produção. Interações: Revista Internacional de Desenvolvimento Local, 3(4), 9-16. https://doi.org/10.20435/interações.v3i4.572

OCDE (2005). Manual de Oslo. Diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação. Ministério da Ciência e Tecnologia.

Santos, M. (1993). Urbanização Brasileira. Contexto.

Sayer, A. (1984). Definiting the urban. GeoJournal, 9(3), 279-285. http://www.jstor.org/stable/41143389

Smith, N. (1988). Desenvolvimento Desigual. Bertrand.

Sposito, M.E.B (1988). Capitalismo e Urbanização. Ed. Contexto.

Sposito, M.E.B. (2011). A produção do espaço urbano: escalas, diferenças e desigualdades socioespaciais. In A.F. Carlos, M.L. Souza, M.E.B. Sposito (Orgs.), A produção do espaço urbano: agentes e processos, escalas e desafíos (pp. 123-145). Contexto.

Scott, A.J., Agnew, J., Soja, E.W., & Storper, M. (2001) Cidades-regiões globais. Espaço & Debates, 17(41), 11-25.

Soja, E.W. (2013). Para além de postmetropolis. Revista da Universidade Federal de Minas Gerais, 20(1), 136-167.

Toro, P.M. (2016). La metropolización afectada por la globalización: reflexión epistemológica sobre la nueva revolución urbana. Cuadernos de Geografía: Revista Colombiana de Geografía, 25(2), 77-105. https://doi.org/10.15446/rcdg.v25n2.56907

Tunes, R. (2020). Fetiche da inovação. Território e desenvolvimento no Brasil na contemporaneidade. In T.T. Cohen Egler, V.C. Aldenilson & K. Lalita (Org.), Marcas da Inovação no Território (pp. 23-44). Letra Capital.