Mossoró/RN en las vías férreas: el ferrocarril y la expansión urbana de una ciudad media brasileña (1870-1970)

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18239/Ikara.3603

Palabras clave:

segregación, Brasil

Resumen

Vinculadas a la llegada de la modernidad, las vías férreas son dispositivos tecnológicos que se expandieron por el mundo entre el siglo XIX y principios del XX y marcaron, con ello, la historia, la dinámica y la morfología de las ciudades donde se instalaron. Este artículo tiene como objetivo discutir la implantación del aparato técnico ferroviario en la ciudad media de Mossoró/RN/Brasil y sus repercusiones socioespaciales hasta la década de 1970, especialmente enfocadas en la expansión urbana a partir de la instalación de industrias y viviendas para la clase trabajadora. Para ello, se utilizan como procedimientos metodológicos la investigación bibliográfica, la investigación documental, además de la producción de mapas. La implantación del ferrocarril, y en consecuencia de las industrias, y en paralelo, las viviendas para la clase trabajadora en sus diferentes agrupamientos sociales, revelan el proceso de segregación socioespacial que la ciudad de Mossoró experimenta desde principios del siglo XX.

Biografía del autor/a

  • Bruno Gilmar Silva Medeiros, Universidade Federal da Paraíba

    Discente do curso de Geografia da Universidade Federal da Paraíba, bolsista de iniciação científica do CNPq vinculado ao Projeto de pesquisa “A linha que conduz é a linha que separa: ferrovias e segregação socioespacial em cidades médias do Brasil e da Espanha”, coordenado pela Prof.ª Dr.ª Doralice Sátyro Maia. Integrante do Grupo de Estudos Urbanos (GeUrb/UFPB). 

  • Camila Coelho Silva, Universidade Federal da Paraíba

    Docente do Instituto Federal do Sertão Pernambucano-IFSertãoPE e doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal da Paraíba-UFPB; integrante do Grupo de Estudos Urbanos (GeUrb/UFPB).

Referencias

Abreu, M.A. (1996). Pensando a cidade no Brasil do passado. In I.E. Castro, P.C.C. Gomes & R.L. Corrêa (Org.), Brasil: Questões atuais da reorganização do território. (pp. 145-184). Bertrand Brasil.

Abreu, M.A. (2000). Construindo uma geografia do passado: Rio de Janeiro, cidade portuária, século XVII. Revista GEOUSP, 7, 13-25. https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2000.123400

Andrade, M.C. (1980). A terra e o homem no Nordeste. Livraria Editora Ciências Humanas.

Aquino, F.P. (Coord. de Topografia) (1977). Alguns pioneiros mossoroenses da Topografia. Coleção Mossoroense.

Berman, M. (1986). Tudo que é sólido desmancha no ar. Companhia das Letras.

Brasil, Ministério de Viação e Obras Públicas (1924). Estatística das Estradas de Ferro da União e das fiscalizadas pela União relativa ao ano de 1920. Inspetoria Federal das Estradas. https://archive.org/details/estatisticaferro1920uniao/page/n5/mode/2up

Brasil, Ministério de Viação e Obras Públicas (1930). Estatística das Estradas de Ferro da União e das fiscalizadas pela União relativa ao ano de 1929 e 1930 (em parte). Tomo XXXII. Inspetoria Federal das Estradas. https://archive.org/details/estatisticaferro1929uniao/page/n3/mode/2up

Brasil, Ministério de Viação e Obras Públicas (1933). Estatística das Estradas de Ferro da União e das fiscalizadas pela União relativa ao ano de 1932 e 1933 (em parte). Tomo XXXV. Inspetoria Federal das Estradas. https://archive.org/details/estatisticaferro1932uniao/page/n3/mode/2up

Brasil, Ministério de Viação e Obras Públicas (1943). Estatística das Estradas de Ferro da União e das fiscalizadas pela União relativa ao ano de 1940. Tomo XLIII. Imprensa Nacional. https://archive.org/details/estatisticaferro1940uniao/page/n7/mode/2up

Capel, H. (2002). La morfología de las ciudades. Ediciones del Serbal.

Cascudo, L.C. (2006). Notas e documentos para a História de Mossoró. Fundação Guimarães Duque.

Corrêa, R.L. (1989). A Rede Urbana. Editora Ática.

Elias, D., & Pequeno, R. (2010). Mossoró: O Novo Espaço de Produção Globalizada e Aprofundamento das Desigualdades Sociais. In M.E.B. Sposito et al. (Org), Agentes Econômicos e Reestruturação Urbana e Regional, Passo Fundo e Mossoró (pp. 101-272). Expressão Popular.

Faustino, L. (1961). Enchente do Rio Mossoró, no bairro Alto de São Miguel. Figura 7. Coleção particular.

Faustino, L. (1961). Enchente do Rio Mossoró, no bairro Alto de São Miguel. Figura 8. Coleção particular.

Faustino, L. (1961). Enchente do Rio Mossoró, no bairro Alto de São Miguel. Figura 9. Coleção particular.

Faustino, L. (1961). Enchente do Rio Mossoró, no bairro Alto de São Miguel. Figura 10. Coleção particular.

Felipe, J.L.A. (1982). Organização do espaço de Mossoró. Guimarães Duque.

Felipe, J.L.A. (2001). A (re)invenção do lugar: os Rosados e o “país de Mossoró”. João Pessoa: Grafset.

Freire. D.J. (1954). Mossoró, 1954. Editora Comercial S.A.

Geiger, P.P. (1963). Evolução da rede urbana brasileira. Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais.

Graf, J.U. (1980). Estrada de Ferro de Mossoró. Coleção Mossoroense.

IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2024). Censo demográfico 2022. IBGE. https://censo2022.ibge.gov.br/panorama/mapas.html?localidade=26&tema=1

Jornal O Mossoroense (2021). Cia. Alfredo Fernandes Indústria e Comércio, Geraldo Maia. https://www.omossoroense.com.br/cia-alfredo-fernandes-industria-e-comercio-geraldo-maia/

Lojkine, J. (1978). O papel do estado na urbanização capitalista. Marxismo e urbanismo capitalista. Editora HUCITEC.

Maia, D.S. (2017). A ferrovia nas cidades bocas de sertão. Terra Brasilis, 8, pp. 1-17. https://doi.org/10.4000/terrabrasilis.2160

Maia, D.S. (2024a). Segregação e desigualdade socioespacial nas cidades médias/intermediárias brasileiras. In I.M.M. Robaina, G. Andrés Lópes & C.H. Soria Cáceres (Orgs.), Geografía y Segregación Socioespacial Urbana: una Mirada Desde Iberoamérica (pp. 79-112). Universidad de Burgos.

Maia, D.S. (2024b). Ferrovia e Centralidade em Cidades Médias do Nordeste Brasileiro: Estruturação e a Constituição do Centro da Cidade de Caruaru-PE. Espaço Aberto, 14, 77-100. https://revistas.ufrj.br/index.php/EspacoAberto/issue/view/2794

Maia, D.S., & Santos y Ganges, L. (2024). El ferrocarril en el paisaje urbano: de barrera física a marcador social en España y Brasil. Geo UERJ, 46. https://doi.org/10.12957/geouerj.2024.86766

Maia, D.S., & Santos y Ganges, L. (2023). El ferrocarril en las ciudades intermedias de Brasil y España: ¿una pieza funcional de centralidad y de segregación socioespacial? In IX Congreso de Historia Ferroviaria, Mataró.

Maia, D.S., & Santos y Ganges, L. (2022). Historia urbano-ferroviaria en algunas ciudades medianas brasileñas: diversas situaciones-tipo del efecto urbanístico de la estación en su crecimiento y estructura urbana. In III Congreso de la Asociación Iberoamericana de Historia urbana. Madrid.

Mcluhan, M. (1962). A Galáxia de Gutenberg: A Formação do Homem Tipográfico. University of Toronto Press.

Moreira, R. (2015). Sociedade e espaço geográfico no Brasil: constituição e problemas de constituição. Contexto.

Mumford, L. (1934). Technics and civilization. Routledge & kegan Paul Ltd.

Nunes, O.V.R. (2020). O Programa Cidades de Porte Médio: Planejamento e Política Urbano-Regional no Brasil (1976-1986) (Doctoral dissertation, Universidade de Brasília, Brazil). http://www.realp.unb.br/jspui/handle/10482/39168?locale=en

Oliveira, M.T. (2005). Estrada de Ferro Mossoró-Sousa: um sonho, uma realidade, uma saudade. Fundação Guimarães Duque, Fundação Vingt-Um Rosado.

Oliveira, J.P. (2014). Mossoró: Espaços Urbano e Questões Habitacionais. Edições UERN.

Oliveira, E.J. (2019). Ferrovias, rede urbana e centralidade urbano-regional: Campina Grande e Mossoró (1907-1929). (Doctoral dissertation, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Brazil). https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/19870?locale=pt_BR

Orella Unzué, J.L. (1995). Geohistória. Lurralde, (18), 7-20. http://www.ingeba.org/lurralde/lurranet/lur18/orella18/18orella.htm

Pinheiro, K.L.C.B. (2006). O Processo de Urbanização da Cidade de Mossoró: dos processos históricos à estrutura urbana atual (Doctoral dissertation, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Brazil). https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/12418?mode=full

Prado Júnior, C. (2008) História econômica do Brasil (9-204). Brasiliense.

Santos, M. (1985). Espaço e Método. Editora Nobel.

Santos y Ganges, L. (2011). Ferrocarril y Ciudad en España: una visión diacrónica e integradora. In L. Santos y Ganges, Urbanismo el ferrocarril: la construcción del espacio ferroviario en las ciudades medias españolas (pp.17-237). Instituto de Urbanística de Valladolid.

Sposito, M.E.B. (2013). Segregação socioespacial e centralidade urbana. In P.A. Vasconcelos, R.L. Corrêa & S.M. Pintaudi (Orgs.), A Cidade Contemporânea. Segregação Espacial (pp. 61-94). Contexto.

Takeya, D.M. (1985). Um outro Nordeste: o algodão na Economia do Rio Grande do Norte (1880-1915). Banco do Nordeste do Brasil S.A & ETENE.

Vieira, A.B., & Melazzo, E.S. (2012). Introdução ao conceito de segregação socioespacial. Formação, 1(10). https://revista.fct.unesp.br/index.php/formacao/article/view/1118

Publicado

2024-12-31

Número

Sección

Artículos

Cómo citar

Mossoró/RN en las vías férreas: el ferrocarril y la expansión urbana de una ciudad media brasileña (1870-1970). (2024). Ikara. Revista De Geografías Iberoamericanas, 5. https://doi.org/10.18239/Ikara.3603